quarta-feira, agosto 23, 2006

A "justiça dinvina"

As vezes fico me perguntando como seria o mundo se esse termo tivesse alguma valia imediata. Se ao invés de pagarmos per nossos pecados após a nossa morte, a punição viesse aqui mesmo, em nosso dia-a-dia (do cotidiano que acontece diariamente) em doses homeopáticas. Imagine só como poderia ser. Assim, o ditado: "coisas boas acontecem com pessoas boas" não teria um sentido tão vago como tem - pelo menos para mim tem.

Esses dias, conversando com um colega de trabalho, ele dizia que estava em um churrasco em comemoração ao ainversário de um deputado ouvindo e prestando atenção ao que o anfitrião e seus amigos falavam. Um deles dizia que quando estava prestes a discursar em um comício, ao ver todo aquele povo ávido por ouvir alguma promessa de campanha, só pensava em uma coisa: "nunca vi tanto idiota junto em um lugar tão pequeno". Na hora lembrei do nosso ilustre ex-ministro Rubens Ricúpero que afirmou a um repórter da Globo com todas as letras, em Brasília, sem saber que estava sendo filmado: "eu não tenho escrúpulos" . Logo após o ocorrido, ele chorou diante das mesmas câmeras e entregou o cargo.

Já imaginou se a justiça divina instantânea cai sobre esses dois indivíduos que zombaram e ainda zombam das esperanças do povo brasileiro?

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