terça-feira, abril 01, 2008

Gorillaz, rock alternativo e vislumbrações do futuro...

Logo que comecei a pegar gosto por esse negócio de comunicação, era telespectador assíduo do Vitrine que passa na TV Cultura. Na época, o programa era apresentado pelo Macelo Tas e, como não usava internet como uso hoje, essa era a minha vitrine para o maravilhoso mundo das inovações tecnológicas, comportamento e (in)utilidades em geral.

Em uma das matérias do programa, lá pelos idos de 1999, o Marcelo Taz apresentou uma banda chamada Gorillaz. Nada mais era que uma reunião de caras de várias bandas fazendo um trabalho real no mundo virtual. Achei aquilo tudo "du caralho" porque, pra mim, era um negócio extremamente revolucionário. Lembro de ter ficado imaginando como seriam se outras bandas surgissem com o mesmo formato. Teríamos shows holográficos transmitidos simultaneamente para várias partes do mundo, entrevistas virtuais, download grátis...

O futuro dava ares de que havia chegado pra valer. Mas o tempo foi passando e, quase dez anos passados e cinco cds lançados, toda aquele conjunto de características que, aparentemente viriam pra estremecer o mercado fonográfico, foram sendo absorvidas até o Gorillaz se tornar mais uma banda legal de rock alternativo.

Em suma: o futuro algo que ainda está pra acontecer, porém, quando achamos que está acontecendo ele vira presente e acabamos perdendo o interesse pra vislumbrar outros futuros. Sacou? (...) Nem eu.

Fique aí com uma das melhores performances da banda: Hong Kong - Ao vivo. Sem hologramas.

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