segunda-feira, maio 08, 2006

Web Site Blocked

Agora que bloquearam de vez o orkut, messenger, kibeloco... no meu deveras
estressante trampo, o meu passatempo preferido agora é ficar lendo o blog
alheio assim como fazia no meu antigo (e mais estressante) trampo na
petrobrás. Inevitavelmente, regredi aos meus primórdios tempos quando achava
essa idéia de blogs tão incrível quanto revolucionária.

Em meados de 2001 comecei a escrever o meu primeiro blog que se chamava
"Ironia", depois passei a ecrever um em parceria com um grande amigo meu, o
"Confraria de Dois", porém acho que só agora com este que vos escrevo é que
finalmente acertei a mão. Os outros que tive men sabia que cara dar ou
(muito menos) o que escrever. Acabava dando um caráter meio jornalístico pra
tudo que escrevia, e os textos não ficavam lá essas coisas. Lembro que,
nessa época, vi uma entrevista com a Cora Rónai (minha grande inspiradora
na carreira de blogueiro fracassado) no programa que o Marcelo Taz tinha na
TV Cultura em que ela falava "dessa nova febre que eram os blogs". Ela e o
Taz foram categóricos: "agora você pode ter a sua própria coluna e escrever
sobre o que quiser".

Sempre gostei de escrever e redação era uma das matérias que eu mais me dava
bem no colégio. E de tanto ler as crônicas do Veríssimo e as colunas do
Agamenon e da Cora, do Jabor (ambos d'O Globo) desenvolvi uma vontade
incrível de ser colunista de jornal. Nessa época, eu estava às vésperas de
prestar vestibular pra jornalismo, mas acabei caindo meio que de pára-quedas
no glamouroso mundo da publicidade e fui ficando, ficando... e fiquei -
apesar de nunca ter abandonado a minha veia jornalística de fato.

O mais engraçado é que alguns anos depois arranjei um trampo num jornal.
Então pensei: "nossa! é a minha chance, uhúú!". Mas vi que o buraco era bem
mais embaixo e só aí fui perceber que colunista de jornal é um lance meio
perigoso e não valia a pena correr esse risco. Até porque a editora-chefe
aqui do jornal é conhecida como "Her Füher" (eu que dei esse apelido =P) e
problemas com o füher sempre acabam em morte.

Por causa dessas e outras foi que achei por bem deixar de lado essa idéia de
ser colunista de jornal e continuar na minha boa vida de blogueiro
fracassado escrevendo sobre o que me dá na telha para que você, ilustre
leitor, venha aqui dar uma lida nos meus "retratismos do cotidiano".

É isso aí.

* este texto foi escrito há alguns dias atrás, antes de me cortarem todo e
qualquer tipo de interação em ambiente virtual. Ou seja, não posso mais
postar no meu blog, comentar nos blogs amigos, nem mesmo se quer, ver os
comentários do meu próprio blog. Bastards!!! Minha vingança será malígna!!!

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