Arrriba, Sancho!!!
Esses dias eu montei um cartaz pra festa de um bar e restaurante de comida mexicana. Esse tal restaurante, que se chama Sancho Panza Cafe, vive em uma terrível contradição (talvez até poderia chamar-se de um equívoco completo) que eu queria mostrar aqui.
É o seguinte: o personagem Sancho Panza era o fiel companheiro de Don Quixote de La Mancha, que era um fidalgo espanhol, e foi escrito pelo, também espanhol, Miguél de Cervantes. Mas o pior vem agora: o logo do restaurante é claramente inspirado nos traços do artista plástico surrealista Joan Miró, que também é espanhol!!! E o mexicano, pra onde foi!?
Se era pra escolher um herói pra dar nome ao bar, talvez um Pancho Villa caísse melhor, ou até um o Zorro - talvez esse não ficasse tão bom. Mas o cara conseguiu ir mais longe: foi lá na Espanha buscar o coadjuvante de um anti-herói que foi protagonista de uma saga que beira o patético e colocou um sombrero na cabeça dele.
Não tenho absolutamente nada contra o Sancho Panza ou contra o Don Quixote e, muito menos, contra o Miró pelo simples fato de eles serem historicamente muito importantes para o mundo literário e artístico de uma maneira geral. O que deixa morrendo de vergonha é ver até onde vai a desinformação do ser humano. Essas coisas que têm aqui no mundo bizarro.
Em homenagem a isso beberei uma tequila.
Esses dias eu montei um cartaz pra festa de um bar e restaurante de comida mexicana. Esse tal restaurante, que se chama Sancho Panza Cafe, vive em uma terrível contradição (talvez até poderia chamar-se de um equívoco completo) que eu queria mostrar aqui.
É o seguinte: o personagem Sancho Panza era o fiel companheiro de Don Quixote de La Mancha, que era um fidalgo espanhol, e foi escrito pelo, também espanhol, Miguél de Cervantes. Mas o pior vem agora: o logo do restaurante é claramente inspirado nos traços do artista plástico surrealista Joan Miró, que também é espanhol!!! E o mexicano, pra onde foi!?
Se era pra escolher um herói pra dar nome ao bar, talvez um Pancho Villa caísse melhor, ou até um o Zorro - talvez esse não ficasse tão bom. Mas o cara conseguiu ir mais longe: foi lá na Espanha buscar o coadjuvante de um anti-herói que foi protagonista de uma saga que beira o patético e colocou um sombrero na cabeça dele.
Não tenho absolutamente nada contra o Sancho Panza ou contra o Don Quixote e, muito menos, contra o Miró pelo simples fato de eles serem historicamente muito importantes para o mundo literário e artístico de uma maneira geral. O que deixa morrendo de vergonha é ver até onde vai a desinformação do ser humano. Essas coisas que têm aqui no mundo bizarro.
Em homenagem a isso beberei uma tequila.
1 Comments:
Realmente o bar viajou ao usar tais associações, mas chamar a saga de Dom Quixote de patética foi também algo igualmente inaceitável.
Postar um comentário
<< Home