quarta-feira, março 29, 2006

ÉÉÉÉÉ DO BRASIL!!! BRASIL... SIL... SIL!!!


"Quando eu crescer, quero ser astronauta igual ao Tenente Coronel Marcos Pontes!". Provavelmente esta deve ser a frase mais repetida entre as crianças aqui do Brasil.

Desde que o soviético Yuri Gagarin foi pro espaço e viu que a Terra realmente é azul, em 1961, e o americano Neil Armstrong deixou as suas pegadas e sua bandeira na lua, muitos nerds do mundo inteiro vêm cultivando este sonho de ficar mais perto de Deus (ou sei lá em que eles acreditam) e ver o quanto somos ínfimos diante de um universo altamente, estonteantemente, exuberantemente, infinitamente, incrivelmente grande (pra caralho).

Fico imaginando o quanto o senhor Marcos Pontes deve estar excitado depois de anos e anos de treinamento altamente pesado e mais duzentas milhões de seleções para estar entre os eleitos que vão ver se realmente as muralhas da China são visíveis do espaço. (engraçado foi que o astronauta chinês Yang Liwei foi pro espaço e não viu as muralhas - onde será que ele tava com a com a cabeça?).

Imagina só!? Ver o Brasil do espaço!!! PQP é emocionante demais!!!

Esse cara, hoje, merece respeito mais do que qualquer outro brasileiro pelo mérito que o irá levar para o espaço. Uma salva de palmas para o cara que vai elevar a bandeira brasileira a uma altura nunca dantes vista.

sexta-feira, março 24, 2006

RAMMSTEIN: Minha mais nova banda preferida. Depois que vi o dvd do show deles em Berlin e baixar a discografia inteira dos caras já estou deveras emocionado. É isso aí.

segunda-feira, março 20, 2006

Sotando Pipas

Sempre separei as crianças em duas categorias: as de apartamento e as de casa. Se você parar pra analisar, as diferenças são gritantes. As crianças de apartamento é aquela que fatalmente você vai ver jogando vídeo game, enclausurada no quarto fazendo alguma coisa no computador, reclama de qualquer machucado e vítima da velha expressão "solta pipa no ventilador e joga bolinha de gude no carpete...". Enquanto a criança de casa é aquela que não tem tempo ruim pra nada, joga futebol na rua, anda de bicicleta, vive com o joelho ralado, solta pipa e tudo mais... No meu caso, posso dizer que fui uma criança de casa de casa, porém com uma ressalva - digamos que seja um "calcanhar de Aquiles" - que me deixa terrivelmente frustrado a cada tentativa: soltar pipa. Como é que eu não consigo subir uma porcaria de uma pipa!?

Esses dias o meu sobrinho ganhou uma de presente e pediu pra eu subir pra ele. Como a pipa já estava (digamos...) aerodinâmicamente no esquema, era só fazer o rabo e soltá-la no vento. Então fui eu e o meu sobrinho preparar o rabo segundo havia aprendido há uns 200 anos atrás, ou seja, cortando uma sacola plástica em tiras e amarrando a uma linha. O engraça do é que, enquanto estava preparando o rabo da pipa, uma coisa não me saía da cabeça: eu nunca consegui* subir uma merda dessa na minha vida, por que justamente hoje vou conseguir subir? Terminei. Amarrei o rabo na pipa e soltei.

Problema # 1: o rabo que eu fiz era muito grande;
Problema # 2: a pipa estava pendendo pra direita;
Problema # 3: o vento está virando toda hora;

Enquanto isso, o meu sobrinho esperava ansiosamente que eu subisse a pipa pra ele brincar.

Fui então tentar resolver os problemas.

Solução # 1: cortei 1/3 do rabo pra ver se ficava mais proporcional.

Solução # 2: equilibrei o peso da pipa com um pedaço de plástico que arranquei do rabo.
Solução # 3: esperei um pouco pra ver se o vento estabilizava.

E lá fui eu para minha segunda tentativa.

Consegui a façanha de superar o desastre da minha primeira tentativa. A pipa enrolou toda na linha, depois engatou no varal e continuou tombando pra direita. Sem contar que o vento parecia ter virado um liquidificador só pra me sacanear.

O coitado do meu sobrinho ainda tentou desenrolar a minha cagada, mas não teve jeito.

- É meu filho, do jeito que tá indo, a gente vai ficar aqui tentando subir essa pipa até amanhã. Tá a fim de ver um jogo novo que eu trouxe pra gente jogar?
- Tô!!!

- Então vamo lá. Eu nunca fui bom com pipas mesmo...

Grande merda de tio que eu fiquei me sentindo.


* consegui subir uma pipa somente uma vez, mas como o vento estava muito forte, a linha arrebentou e o resto você já sabe... =-/

terça-feira, março 14, 2006

Tenho uma teoria sobre a imortalidade.

Acho que seria matematicamente impossível q alguém seja imortal. Todos nós temos um número limitado de neurônios que vão morrendo à medida q vamos fazendo nossas sinapses. apesar de serem em um número quase infinito, as sinapses são lilitadas. Portanto, seria impossível que um cérebro continuasse processando informações por um período de 1000 anos, por exemplo, já que com menos de 100 ele já tá atingindo o seu limite. A não ser que o cara seja mutante ou coisa do tipo, mas isso já é outra conversa...

viagem

segunda-feira, março 13, 2006

A morte faz parte da vida

Esses dias quando cheguei em casa depois do meu deveras estressante trampo, estava o povo todo reunido em torno de um assunto: "O Roberto morreu". O tal Roberto em questão é um antigo amigo da família que teve uma parada cardíaca. Acho que até cheguei a trocar uma idéia com ele, mas como esse povo só fala de petróleo, saí de perto e fui conversar sobre alguma outra coisa com o meu irmão...


O interessante foi o impacto que a morte do Roberto causou nos meus sobrinhos. Este foi o primeiro contato que eles tiveram com um assunto tão delicado. Eles ficavam repetindo os nomes de várias pessoas: "fulano morreu! ciclano morreu"... até q um deles falou: "papai morreu!". O engraçado é que, logo depois ele se deu conta que tinha falado uma besteira e ficou calado. Parecia que tinha caído em si e refletido acerca de como seria viver sem o pai. Fiquei pensando nisso o resto da noite. Então lembrei do meu primeiro contato com a morte de um ente querido.

Lembro como se fosse ontem. O meu pai não era dos mais chegados com o meu avô, mas o respeitava como a ninguém mais nesse mundo. Quando era garoto, eu e meu pai assistíamos ao MacGyver todo domingo de manhã e ficávamos preparando o peixe pro almoço. Naquele domingo o meu pai parecia estar no piloto automático de tão aéreo que estava. Fui perguntar pra minha mãe o que o meu pai tinha. Ela disse que o meu avô havia falecido. Na hora, não entendi o que ela havia falado porque não sabia o que significava a palavra "falecido". O problema é que, como o meu avô morava em outra cidade, não daria tempo de chegar antes do enterro e, por causa disso o meu pai estava andando com o que sobrou dele depois do baque. Naquela época, só percebi que o meu pai estava muito triste, mas não associei aquela tristeza à morte do meu avô. Alguns anos depois, meu tio-avô também faleceu. Aí, sim, fui ver que o impacto da perda de um ente querido é catastrófico. A minha avó (mãe da minha mãe) quase morreu junto. Eu só conseguia me fazer uma pergunta: será que ele foi pro céu?

O mais estranho foi que na noite depois da morte do Roberto, eu sonhei que uma colega minha da faculdade se suicidava. De acordo com a "Divina Comédia", que se mata não vai nem pro céu nem pro inferno - mas isso é assunto pra um outro post.

Depois de ter visto tanta gente morrer, sendo parente ou não, a única atitude que se pode ter diante a morte é respeito, e só.

terça-feira, março 07, 2006

Willy Wonka... Willy Wonka
Ele é mestre no que faz
Willy Wonka... Willy Wonka
Chocolate bom demais...

• A Fantástica Fábrica de Chocolate era pra ser um filme pra crianças, mas não é.

• As lições de moral eram pra ser pra crianças, mas não são.


• Johnny Depp era para ser um péssimo ator, mas não é.


• Willy Wonka era pra ser um cara estranho, mas não é.

segunda-feira, março 06, 2006

Pelados em Santos 1995. Lá estava eu no auge dos meus 14 anos... e eis que surge alguma coisa que era realmnte engraçada: Mamonas Assassinas. Ainda lembro exatamente da primeira música que escutei: "Vira-Vira" que era uma paródias de uma música do Roberto Leal - a minha mãe adorava esse cara e eu odiava com todas as minhas forças... fazer o que? Escutei por acaso na rádio acreditando piamente que era mais uma música dos Raimundos, já que na época eles tinham lançado a famosa "Selin" ("eu queria ser/o banquinho da bicicleta...") e não seria nada estranho que els tivessem lançado mais alguma do gênero - pelo manos era o que eu achava na época.

O importante é que logo depois saí à caça dos caras que zuavam como o Roberto Leal (que, aliás, parece que dorme de molho no formol porque desde que eu me entendo por gente ele tem exatamente a mesma cara). Achei muito mais do que procurava. A zuação era demais pra época e, de certa forma, acho que o Brasil não tava preparado para aquilo. Em pouco tempo os caras já faziam um puta sucesso e o cd deles vendia como água (naquele tempo não tinha pirataria como tem hoje) e, como eu não tinha aparelho de cd em casa, dei logo um jeito de gravar uma fitinha k7 pra escutar as músicas dos caras. E ainda saída pelo colégio me vangloriando por ter um tênis igual ao do Samuel Reoli (baterista) - eles realmente só usavam tênis legais.

Depois que comprei o cd e dei uma olhada no encarte é que fui perceber que cantava tudo errado. Um carinha do colégio que eu estudava até tinha uma banda cover tosca dos caras e toda vez que eles tocavam eu me perguntava: como é que pode uma banda como essa fazer tanto sucesso falando tanta besteira? E logo depois os caras sofreram o acidente e o país inteiro, literalmente, viu as famosas fotos do que restou dos caras. Um trágico final pra uma banda tão bacana.

Em homanagem aos 10 anos sem os Mamonas, vou dar uma ligada pro 011-1406 e perguntar se as facas Guinsu cortam as meias Vivarina.


* Há algumas semanas atrás, o governador de não sei qual estado, em um encontro com o Lula, pega umas sementes de mamona e coloca na boa achando que era pra comer... que imbecil!